Você bem sabe o que dizem por aí sobre a primeira impressão: é ela quem fica. E a fotografia de comida possui grande importância no branding e no marketing de negócios de gastronomia.
Para atrair e fidelizar novos clientes, a fotografia de comida conta tanto quanto uma boa descrição dos alimentos. E não só em cardápios ou displays, mas em redes sociais e até mesmo em marketplaces como o pede.ai. O texto explica, mas a imagem envolve e desperta os sentidos, bem como o desejo da compra.
Fotografia de comida na era visual (e digital)
Segundo a Hubspot, pessoas geralmente se lembram de apenas 10% das informações que leem ou ouvem. Se você associar essa informação com uma imagem relevante, a porcentagem dispara para 65%.
A fotografia de comida também aumenta as vendas. Outro estudo da Hubspot indica, ainda, que 82% das pessoas consultadas comprariam um prato apenas pela sua aparência na foto.
Tanto é que os restaurantes que adotaram menus com fotos autorais aumentaram suas taxas de conversão em 25%.
Feeds repleto de boas fotografias no Instagram e Facebook, por exemplo, também funcionam como cardápios e geram vendas. Quantas vezes você já recorreu ao perfil de algum estabelecimento para saber o que pedir, seja online ou presencialmente?
Essa possibilidade até mesmo reduz o tempo de atendimento, bem como diminui erros e ruídos na hora dos pedidos.
A qualidade da fotografia de comida faz toda a diferença
Imagine o seguinte cenário: você quer comer uma boa pizza e está decidindo entre duas pizzarias em um aplicativo de delivery. Em um dos cardápios há fotos escuras, borradas, mal posicionadas e que sequer mostram bem os atributos do alimento.
Em outra loja, somente fotos que dão água na boca. O queijo derretendo, azeitonas brilhando, cores vivas e até mesmo algumas imagens que mostram o estabelecimento em funcionamento, passando credibilidade quanto à segurança alimentar.
Qual dos dois você escolheria?
Uma pesquisa do AlmoçoGrátis e Galunion apontou que 87% dos clientes já deixaram de comprar em um estabelecimento por suas fotos ruins.
Ou seja: a boa fotografia é essencial dentro da jornada de compra do consumidor de alimentos e bebidas. Ela o impacta desde a descoberta, quando se depara com algo novo, até a decisão.
Banco de imagens versus fotografias próprias
Além da qualidade da imagem, é preciso pensar no quanto essa foto transmite o conceito do seu negócio e a apresentação real do produto. Além de evitar frustrações, ajuda o cliente a entender exatamente o que ele irá receber.
Também por estes motivos, não é recomendado o uso de bancos de imagens — sequer os gratuitos. Se a decisão do consumidor está pautada na fotografia, a demonstração de algo que difere da realidade pode gerar insatisfação e fazer o seu negócio perder vendas num curto prazo.
Algo também confirmado pelo estudo da AlmoçoGrátis e Galunion. Das 3.032 pessoas entrevistadas entre dezembro de 2020 e março de 2021, 68% afirmaram preferir imagens reais das refeições com ambiente de fundo, sendo o restaurante ou a cozinha.
Outro risco do uso de bancos de imagens é ter diversos concorrentes utilizando a mesma imagem que o seu negócio, já que ela não é exclusiva. O barato, então, acaba saindo caro.
Diante desse desafio, muitos empreendedores decidem fazer suas próprias imagens com a câmera do celular. Com um bom aparelho e noções básicas food styling e de iluminação, é possível conseguir bons resultados.
Caso não sinta segurança nessa tarefa ou o investimento em fotografias profissionais não seja possível, o uso de bancos gratuitos pode ser uma alternativa temporária até que o negócio se capitalize.
A seguir, confira um resumo da importância da fotografia de comida para a imagem do seu negócio:
● Desperta o desejo da compra em clientes novos e naqueles já fidelizados;
● Ajuda a fixar uma informação na mente do consumidor;
● Auxilia o cliente na hora da compra;
● Mostra a apresentação única do prato em seu estabelecimento;
● Reduz de tempo no atendimento;
● Diminuição de erros ou ruídos de pedidos.